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domingo, 12 de maio de 2013

Kelvin, já menos inesperado

O herói do clássico

Este não foi um daqueles clássicos relativamente comuns na última época, com o FC Porto muito forte a vencer um Benfica encolhido e no fundo descrente da possibilidade de ser feliz no Dragão, hoje, nas Antas, há uns anos.

O clássico deste sábado foi antes de tudo o resto equilibrado.

O F.C. Porto teve mais bola, como era previsível. Soube reagir ao golo de Lima e pressionou um pouco mais no arranque da segunda parte. Mas nunca encostou o Benfica às cordas, nunca deu a impressão de que ganharia mais minuto menos minuto.

O campeão foi menos compacto do que em outras épocas, um pouco na linha do que tem feito no campeonato. Na verdade, todos ficaram convencidos de que a diferença entre F.C. Porto e Benfica é algo que hoje só se deteta à lupa. Um fio, uma subtileza, a inspiração de um jogador. Depois de jogadas 29 jornadas, a distância entre ambos é um ponto. Foi isso que se provou em campo, depois do empate 2-2 na Luz, na primeira volta.

Face às circunstâncias em que foi disputado o clássico, Vítor Pereira fez o que lhe competia, arriscando com o passar do tempo. Como reconheceu no final, o treinador foi feliz. Liedson construiu a jogada, Kelvin assinou o golo, com um remate forte, colocado, mas já não muito inesperado. Afinal, o jovem brasileiro tinha sido o herói no também complicado desafio com o Sp. Braga.

Talvez o treinador do F.C. Porto tenha sido um pouco mais do que apenas «feliz». Liedson e Kelvin baralharam as marcações do Benfica. Vítor Pereira trocou a lição de todos os dias pelo inesperado, pelo improviso que não adora. Desta vez saiu-lhe bem e isso fez toda a diferença.

Para a semana saber-se-á se o F.C. Porto consegue completar o trabalho e festejar o tri.




Fonte: maisfutebol.iol.pt

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