Maicon, Jackson e Danilo apontaram os golos que permitiram ao FC Porto vencer no sempre difícil terreno do Rio Ave (3-1), em encontro da 13.ª jornada da Liga Portuguesa. Com este resultado, os Dragões reocupam a segunda posição na tabela, a apenas dois pontos do líder Sporting, após uma exibição segura, mesmo após o adversário ter empatado, a meio da primeira parte.
O Rio Ave nunca foi um adversário dócil, mas os portistas souberam marcar cedo na segunda parte, por intermédio de Jackson, após terem desperdiçado uma vantagem madrugadora conferida pelo golo de Maicon, aos seis minutos. Danilo, aos 82 minutos, com um potente remate, fechou as contas de uma partida que nunca fugiu ao controlo dos Dragões.
O FC Porto apresentou-se em Vila do Conde com um trio inédito a meio campo em jogos oficiais: Fernando como elemento mais recuado, Carlos Eduardo – após a excelente segunda parte efectuada há uma semana frente ao Sporting de Braga – mais à frente, no apoio a Jackson Martínez, e Lucho González a funcionar como médio de transição, um pouco mais atrás do que tem sido habitual.
Frente a um adversário vocacionado para o contra-ataque, o melhor que podia acontecer aos Dragões era marcar cedo, algo que nem tem sucedido muitas vezes esta época. Mas, desta vez, foi isso mesmo que aconteceu: primeiro por mérito de Carlos Eduardo, que sofreu uma falta na meia-esquerda e cobrou o livre; depois, Maicon, com um excelente cabeceamento, inaugurou o marcador, aos seis minutos. Foi apenas o primeiro acto de Carlos Eduardo, num encontro em que esteve em quase todo o lado.
No entanto, no primeiro remate à baliza azul e branca, aos 21 minutos, o Rio Ave empatou. Edimar isolou-se após tabela com Diego, e bateu um desamparado Helton. Com isto, o encontro regressava à estaca zero: o Rio Ave voltava a estar confortável no seu bloco baixo e na tentativa de sair em contra-ataque, enquanto ao FC Porto cabia a tarefa de voltar a pegar no jogo
A vantagem podia ter voltado apenas oito minutos depois, numa espécie de repetição do primeiro golo, desta vez a partir de um pontapé de canto: Carlos Eduardo cruzou e Maicon cabeceou ao poste. De novo, os ferros apareciam no caminho dos Dragões, depois das quatro situações de quarta-feira, no jogo com o Atlético de Madrid, da Champions League. Até ao intervalo, houve um lance de perigo para cada lado: aos 34 minutos, Jackson isolou-se mas deixou fugir a bola; aos 42, Helton opôs-se muito bem a um remate de Braga.
O FC Porto regressava do balneário sob o espectro de deixar fugir, mais uma vez, uma vantagem no marcador. Porém, o golo voltou a surgir aos seis minutos: Varela – que cumpriu o jogo 100 na Liga com a camisola azul e branca - sentou Lionn na direita e cruzou para a cabeça de Jackson, que marcou pela 11.ª vez na Liga portuguesa e está agora a apenas dois golos da liderança dos goleadores
O 3-1 quase surgiu cinco minutos depois, quando Carlos Eduardo serviu Licá, que, em esforço, obrigou Ederson a uma defesa para canto. Seria Danilo, aos 82 minutos, a dar conforto à equipa, num potente remate cruzado e rasteiro, depois da barreira do Rio Ave ter bloqueado um primeiro disparo de Carlos Eduardo, na conversão de um livre directo. Nessa altura, já o “onze” portista tinha sido refrescado com as entradas de Kelvin e Herrera, numa segunda parte em que os vila-condenses foram completamente dominados pelo FC Porto.
Fonte: fcporto.pt
