«Kelvin preso por não ter carta» - CM

«Kelvin, avançado brasileiro do FC Porto, foi detido pela Divisão de Trânsito da PSP, ontem de manhã, na avenida Engenheiro Eduardo Pacheco (Matosinhos) por conduzir um potente BMW e não ter carta de condução. 

O futebolista foi mandado parar numa operação de fiscalização de trânsito, quando seguia em direção ao treino, no Olival.

O jogador, de 19 anos, e que veio para Portugal em 2011, foi notificado para comparecer, hoje à tarde, no Tribunal de Matosinhos para ser ouvido em julgamento sumário.»

Fonte: abola.pt

Varela convocado, Kelvin de fora por opção

Duas trocas na lista de Vítor Pereira, Quiñones junta-se a Maicon no leque de lesionados

Silvestre Varela é a grande novidade na lista de convocados do F.C. Porto para a receção ao V. Setúbal. Abdoulaye também regressa ao leque de eleitos depois de cumprir castigo.

Vítor Pereira abdicou de Kelvin por opção. O jovem brasileiro, decisivo na receção ao Sp. Braga, não foi utilizado na jornada anterior e acabou por reagir mal à sua substituição no encontro da equipa B, no dia seguinte.

Varela, que tinha recuperado de lesão na semana anterior, regressa agora aos convocados. Abdoulaye entra para o lugar de Quiñones, uma vez que o lateral colombiano contraiu uma microrrotura na face posterior da coxa direita e deve, como tal, perder o resto da temporada.

Quiñones junta-se a Maicon no leque de lesionados. O defesa-central voltou a fazer trabalho condicionado. Danilo recuperou na quinta-feira e vai jogar.

No treino desta manhã, Vítor Pereira voltou a contar com a presença de Sebá, avançado da equipa B. 

Lista de convocados:

Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Abdoulaye, Otamendi, Mangala e Alex Sandro;
Médios: Fernando, Castro, João Moutinho, Defour e Lucho González;
Avançados: Izmaylov, Varela, Christian Atsu, Jackson, Liedson e James Rodriguez.

Fonte: maisfutebol.iol.pt

Dragões analisam comportamento de Kelvin

O esquerdino Kelvin protagonizou um pequeno caso de indisciplina durante o jogo que a equipa B realizou frente ao Leixões e a sua atitude será analisada pelos responsáveis do clube. 

O esquerdino foi rendido aos 55 minutos de jogo por Sérgio Oliveira e não apreciou a opção do treinador Rui Gomes, acabando por pontapear a mala do massagista da equipa antes de se sentar no banco de suplentes. Kelvin regressou à equipa B dos dragões no último fim de semana depois de ter recentemente realizado dois jogos pela equipa principal. 

O esquerdino brasileiro jogou 14 minutos frente ao SC Braga para o campeonato e haveria mesmo de ganhar todo o protagonismo do jogo, ao apontar dois golos, e dias mais tarde voltou a ser chamado por Vítor Pereira à equipa na final da Taça da Liga, outra vez frente aos bracarenses. 

Fonte: abola.pt

ÁRBITRO EMPURRA PARA A DERROTA

Uma arbitragem deplorável, que perdoou quatro mãos na bola na área leixonense, contribuiu para a derrota na manhã deste domingo por 1-2 na deslocação do FC Porto B ao terreno do Leixões, em jogo da 37.ª jornada da Segunda Liga.

É difícil de entender uma arbiragem como a de Bruno Esteves, com sucessivos erros em prejuízo do FC Porto B, em que se destacam os quatro lances de grande penalidade não assinalados, todos por defesas leixonenses jogarem a bola com as mãos, bem como o segundo cartão amarelo a Michael Seri, num lance em que o médio do FC Porto B jogou a bola. 

A equipa jogou quase toda a segunda parte reduzida a dez unidades, altura em que o Leixões apontou os dois golos que lhe valeram a vitória.

A exibição do FC Porto foi bem mais positiva do que na última jornada e a vantagem chegou aos 38 minutos, quando Tozé transformou em golo um livre directo, numa altura em que já se justificava a vantagem de uma equipa que jogava bem melhor do que o adversário.

O Leixões daria a volta ao jogo com dois golos na segunda parte. Primeiro, Malafaia recargou com êxito, depois de uma defesa incompleta de Stefanovic e a três minutos dos 90 Mailo emendou de cabeça um cruzamento vindo da direita.

FICHA DE JOGO

Leixões-FC Porto, 1-1

Segunda Liga portuguesa, 37.ª jornada

21 de Abril de 2013

Estádio do Mar, em Matosinhos

Assistência: cerca de 2000 espectadores.

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)

LEIXÕES: Rui Sacramento, Gonçalo Graça, Nuno Silva, Zé Pedro (Kizito, 69m), Sequeira, Fábio Santos, Hernâni, Malafaia (Cadinha, 57m), Luís Silva, Tiago Borges (Moedas, 90m) e Mailo.

Não utilizados: Matos, Steven, Pedras e Zé Augusto.

Treinador: Pedro Correia

FC PORTO B: Stefanovic; David Bruno, Abdoulaye, Zé António, Quiño; Mikel (Fábio Martins 90m), Michael Seri, Tozé; Sebá, Mauro Caballero (Dellatorre 80m), Kelvin (Sérgio Oliveira 55m). 

Não utilizados: Elói, Tiago Ferreira, Edu e Ricardinho.

Treinador: Rui Gomes

Ao intervalo: 0-1

Marcadores: Tozé (38m) e Malafaia (51m) e Mailo (87m)

Cartões amarelos: Zé Pedro (32m), Michael (35 e 48m), Malafaia (38m), Abdoulaye (54m), Cadinha (76m), Nuno Silva (82m), Dellatorre (88m) e Rui Sacramento (90+1m)

Cartão vermelho: Michael Seri (48m)

Fonte: fcporto.pt

Moreirense - FC Porto (0-3), crónica

O FC Porto ultrapassou este sábado um obstáculo difícil na perseguição à liderança da Liga, vencendo no terreno do Moreirense por 3-0. Os golos de Fernando e Jackson, que “bisou”, deram expressão a uma exibição competente do Dragão, que revelou frieza a finalizar e coração para domar um adversário cheio de vontade.

O “bis” do colombiano, que atingiu os 25 golos no campeonato e os 30 em todas as competições, nesta temporada, provaram que “crise” é uma palavra que tem pouco a ver com o colombiano. Fernando, que encheu o campo, teve no golo que apontou um prémio igualmente justo, até porque o 2-0 que concretizou quase “matou” a partida. Os Dragões ficam agora à espera de boas notícias neste domingo.

O Moreirense, que até entrou bem no jogo, foi progressivamente asfixiado pelo FC Porto, que contou com Atsu na esquerda do ataque, dotando a equipa de uma maior largura. Passados os primeiros 15 minutos, já Ghilas era um corpo só na frente de ataque dos minhotos. Por essa altura, já Atsu tinha falado uma emenda à boca da baliza, aos nove minutos (num lance em que pareceu ser tocado), e Fernando obrigado Ricardo Ribeiro a uma bela intervenção, com um remate de fora da área.

O meio-campo do FC Porto, muito graças à acção de um “elástico” Fernando – que apareceu várias vezes em zonas avançadas – dominava o encpontro, frente a um Moreirense ainda assim agressivo e compenetrado. Porém, a organização defensiva acabou por falhar aos 34 minutos, com um grande contributo de Danilo, que isolou Jackson. O colombiano, com uma finalização calma, concretizou o 24.º golo na prova. 

Aos 40 minutos, Atsu rematou cruzado para uma nova defesa de Ricardo Ribeiro. Só havia, neste momento, uma equipa em campo. O FC Porto poderia ter chegado ao intervalo com uma vantagem mais robusta, se o guardião do Moreirense não tivesse evitado o sucesso do remate de João Moutinho, já nos descontos, e, principalmente, se o árbitro Marco Ferreira tivesse assinalado uma grande penalidade escandalosamente evidente sobre Atsu.

No segundo tempo, a equipa da casa não teve sequer tempo de esboçar uma reacção. O golo de Fernando, na recarga a um primeiro remate detido por Ricardo Ribeiro, ditou de forma quase definitiva o destino do encontro. A “sentença” final foi assinada aos 55 minutos, com Lucho a isolar Jackson e este a antecipar-se ao guardião, desviando a bola para a baliza com um toque subtil. Nada mal para um goleador em “crise”…

Durante o resto da partida, o FC Porto geriu sem dificuldades a vantagem, havendo apenas a registar uma grande defesa de Helton, aos 85 minutos, a evitar um golo de Ghilas, e um belo lance de Danilo, aos 89, que proporcionou mais uma intervenção apertada a Ricardo Ribeiro. Os Dragões reagiram com uma goleada à derrota de há uma semana na final da Taça da Liga e o que se passou em Moreira de Cónegos indicia, mais uma vez, que teremos luta pelo campeonato até ao fim.

FICHA DE JOGO

Moreirense-FC Porto, 0-3

Liga portuguesa, 26.ª jornada

20 de Abril de 2013

Parque Desportivo Comendador Joaquim Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)

Assistentes: Cristóvão Moniz e Sérgio Serrão

Quarto árbitro: Manuel Oliveira

MOREIRENSE: Ricardo Ribeiro; Ricardo Pessoa, Anilton, Aníbal Capela e Florent; Vinícius (cap.), Renatinho e Fábio Espinho; Wagner, Ghilas e Pintassilgo

Substituições: Wagner por Rafael Lopes (61m), Ricardo Pessoa por Paulinho (65m) e Anilton por Diego Gaúcho (74m)

Não utilizados: Ricardo Andrade, Kinkela, Belaid e Tales

Treinador: Augusto Inácio

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Atsu

Substituições: Lucho por Castro (74m), Atsu por Liedson (81m) e James por Izmaylov (87m)

Não utilizados: Fabiano, Quiño, Kelvin e Defour

Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1

Marcadores: Jackson Martínez (34m e 55m) e Fernando (52m)

Disciplina: nada a assinalar

Fonte: fcporto.pt

ABDOULAYE, QUIÑO E KELVIN NOS CONVOCADOS “B”

As entradas de Abdoulaye, Quiño e Kelvin, da equipa principal, são as principais novidades da convocatória do FC Porto B para a deslocação ao terreno do Leixões (37.ª jornada da Segunda Liga, domingo, 11h15). Relevo ainda para o regresso do médio Michael Seri, após ter cumprido um jogo de suspensão.

Em sentido inverso, saem da lista Anderson, Diogo Mateus, Leandro Silva, Victor Luís e Vion. Pedro Moreira continua indisponível por lesão.

Lista de 18 convocados: Stefanovic e Elói (guarda-redes); Abdoulaye, Caballero, David Bruno, Dellatorre, Edú, Fábio Martins, Kelvin, Michael Seri, Mikel, Quiño, Ricardinho, Sebá, Sérgio Oliveira, Tiago Ferreira, Tozé e Zé António.

Fonte: fcporto.pt

Convocatória Moreirense - FC Porto

O Kelvin está convocado para a deslocação ao terreno do Moreirense.
A partida está marcada para este sábado, 20 de Abril, às 20h30.

Lista de convocados: Helton, Danilo, Lucho, Quiñones, Castro, João Moutinho, Jackson, James, Izmaylov, Liedson, Mangala, Fabiano, Fernando, Alex Sandro, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.

Penálti inexistente decidiu final

O FC Porto deixou fugir este sábado a oportunidade de conquistar o 73.º título da sua história, ao perder por 1-0 frente ao SC Braga, que venceu graças a um golo de penálti de Alan. Um tento, de resto, obtido graças a um “mergulho” de Mossoró, que conseguiu expulsar Abdoulaye e inventar uma grande penalidade que se revelou decisiva.

Os Dragões estiveram longe de protagonizar uma exibição brilhante, mas, para além do penálti, apenas permitiram que o adversário criasse oportunidades de golo quando estavam reduzidos a dez elementos, em lances de contra-ataque. Depois de ter tido as melhores ocasiões de golo no primeiro tempo, os portistas deixaram tudo o suor possível em campo no segundo tempo, mas não conseguiram alcançar, pelo menos, o empate.

A primeira parte teve pouca emoção, com o FC Porto a mandar no jogo e a ter mais posse de bola, após uma entrada forte dos bracarenses. A primeira situação de real perigo surgiu precisamente aos dez minutos, com Defour a cruzar da esquerda, Jackson a tocar de calcanhar e James a não chegar a tempo para o desvio.

Os primeiros 45 minutos pautaram-se pelo equilíbrio e ainda por várias entradas duras dos minhotos, como a de Custódio sobre Moutinho, aos 23 minutos. Porém, Elderson acabou por ser o único amarelado do SC Braga. Aos 40 minutos, Jackson obrigou Quim a uma defesa atenta e, pouco depois, assistido por Danilo, atirou por cima.

O FC Porto parecia estar próximo do golo, mas acabou por ser o adversário a inaugurar o marcador, graças ao tal “mergulho” protagonizado por Mossoró, porventura tirando partido de alguma ingenuidade de Abdoulaye, que já tinha um cartão amarelo e por isso foi expulso. Alan converteu a grande penalidade e logo a partida foi para intervalo.

Vítor Pereira foi obrigado a reorganizar a equipa com a saída de Lucho e a entrada de um central, no caso Otamendi. Com menos um homem e em desvantagem no marcador, o FC Porto arriscou subir as suas linhas e expor-se aos contra-ataques do adversário, que, em boa verdade, causou lances de perigo em que podia ter feito o segundo golo

Os portistas tentaram tudo, enquanto jogadores do SC Braga como Baiano e Custódio, foram escapando ao segundo amarelo. Entraram em campo Kelvin e Atsu e Mangala terminou o encontro como ponta de lança. Antes disso, houve um par de situações em que o FC Porto poderia ter empatado, como uma cabeçada de James aos 56 minutos, um lance em que Fernando e Mangala se atrapalharam, aos 81, e, principalmente, uma troca de bola entre James e Jackson, com o ponta de lança a atirar às malhas laterais, aos 69.

A atenção da equipa está agora direccionada para a Liga, que regressa já no próximo fim-de-semana. O FC Porto desloca-se ao terreno do Moreirense (sábado, 20 de Abril, 20h30).

FICHA DE JOGO

SC Braga-FC Porto, 1-0

Taça da Liga, final

13 de Abril de 2013

Estádio Cidade de Coimbra

Árbitro: João Capela (Lisboa)

Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha

Quarto árbitro: Manuel Mota

SC BRAGA: Quim; Baiano, Nuno André Coelho, Santos e Elderson; Custódio, Hugo Viana e Rúben Micael; Alan, Carlão e Mossoró

Substituições: Rúben Micael por João Pedro (75m), Carlão por Zé Luís (78m) e Mossoró por Douglão (90m+2)

Não utilizados: Kritsyuk, Rúben Amorim, Hélder Barbosa e Mauro

Treinador: José Peseiro

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Abdoulaye, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Defour

Substituições: Lucho por Otamendi (intervalo), Defour por Kelvin (60m) e James por Atsu (75m)

Não utilizados: Helton, Castro, Izmaylov e Liedson

Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Alan (pen., 45m+2)

Cartões amarelos: Abdoulaye (17m e 45m), Elderson (36m), Baiano (47m), Mossoró (67m), Custódio (80m) e Quim (90m+2)

Cartões vermelhos: Abdoulaye (45m, por acumulação de amarelos)

Fonte: fcporto.pt

Convocatória SP. Braga - FC Porto

O Kelvin está na lista de convocados do FC Porto para o jogo da final da Taça da Liga, frente ao SC Braga (sábado, 19h45), no Estádio Municipal de Coimbra. 

Lista de convocados: Helton e Fabiano (guarda-redes); Danilo, Lucho, Castro, João Moutinho, Jackson, James, Izmaylov, Liedson, Mangala, Abdoulaye, Fernando, Alex Sandro, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.

Kelvin: "Vamos com tudo em busca do título"

Extremo dos dragões reafirma que a equipa continua na luta para voltar a ser campeã, confessando-se feliz por ter dado o seu contributo para vencer o Braga.

Kelvin, o herói do FC Porto na vitória (3-1) da última segunda-feira, no Dragão, frente ao Braga, recebeu esta manhã o prémio de Melhor Jogador e reafirmou que os campeões mantêm-se determinados na disputa pela renovação do título.

"Foi uma vitória muito importante, porque ainda temos esperança de chegar ao título- Deu confiança e agora vamos com tudo em busca do campeonato".

O jovem brasileiro, que foi a "arma secreta" de Vítor Pereira, agradeceu a confiança do treinador...

"Fiquei feliz pela oportunidade que deu certo e pelos dois golos que ajudaram a equipa num momento inesperado".

Fonte: ojogo.pt

A noite em que Kelvin correu para o telefone

O pai e representante de Kelvin revela a Bola Branca que o filho lhe ligou para dar a notícia dos dois golos apontados ao Sporting de Braga logo a seguir ao triunfo do FC Porto.

O jogo do Dragão mal tinha terminado e já Kelvin estava ao telefone com a família, para dar conta da sua felicidade pelos dois golos decisivos marcados ao Sporting de Braga.

Valdecir Oliveira, pai e representante do jovem avançado brasileiro, revela numa entrevista a Bola Branca que o filho antecipou-se: "Estávamos à espera que ele chegasse a casa para lhe ligar, mas foi ele que ligou para nós".

Kelvin não cabe em si de tanta satisfação «por ter ajudado a equipa azul-e-branca num momento de grande dificuldade.

"Ele disse que estava muito contente por ter podido ajudar, porque se o empate se mantivesse, o grupo ia ficar abatido já que ficaria muito longe do Benfica e seria difícil chegar ao título", prossegue.

Kelvin nunca tinha marcado pela equipa principal do FC Porto. Na última noite, em poucos minutos, arrumou com as esperanças minhotas, apontando dois golos que valeram a continuidade do FC Porto na corrida pelo título.

O jovem avançado de 19 anos conta apenas 71 minutos de utilização na equipa de Vitor Pereira em jogos para o campeonato. O seu pai e representante faz notar que "todo o jogador quer jogar, mas ele não está abatido por ficar no banco".

"Ele está a trabalhar para ter mais oportunidades, como teve ontem", frisa.

"Até 2016 Kelvin só pensa no FC Porto"

Kelvin foi contratado ao Paraná, no Verão de 2011 e tem contrato com o FC Porto até Junho de 2016. Até ao momento, não houve qualquer iniciativa da SAD azul e branca para prolongar o contrato.

"Ele está aí há dois anos e, por enquanto, não há nada sobre negociação do contrato", explica Valdecir Oliveira.

Quanto ao possível interesse do jovem brasileiro noutros clubes europeus, o empresário conclui que "mais tarde, sim, mas no momento e até 2016 a cabeça dele está no FC Porto.

"Ele já está num clube grande", remata.

Fonte: rr.pt

Anselmo: "Kelvin vai ser um dos melhores do futebol europeu"

Anselmo, ex-companheiro de Kelvin no Rio Ave, antevê futuro de estrela para o jovem avançado brasileiro do FC Porto.

Kelvin foi o herói improvável do FC Porto, no jogo com o Sporting de Braga, no estádio do Dragão. O extremo de 19 anos, saltou do banco para marcar dois golos e dar a vitória ao FC Porto. Formado no Paraná, Kelvin chegou ao FC Porto no Verão de 2011, com 18 anos. Foi emprestado ao Rio Ave, na 1ª época. No ataque vilacondense alinhava com Anselmo. O avançado, actualmente no Portimonense, não ficou surpreendido com o sucedido na noite passada. "O Kelvin já mostrava muita qualidade no Rio Ave. Precisa de mais minutos para ganhar experiência. Mas tem condições para ser muito importante no FC Porto e um dos melhores a actuar na Europa" refere Anselmo numa entrevista a Bola Branca. 

Anselmo nos treinos e nos jogos viu sempre em Kelvin um jogador tecnicamente muito evoluído e rápido. "Não sendo forte fisicamente compensa com a capacidade técnica e velocidade. Um jogador com condições para vir a ser um caso sério no futebol português", antevê o ex-companheiro de Kelvin.

Fonte: rr.pt

Kelvin, o fã de Robinho e das pedaladas

A história do miúdo que em quatro meses passou dos juniores ao futebol europeu

Nascido há dezanove anos em Curitiba, no Paraná, Kelvin começou por dar nas vistas por ter tido uma ascenção meteórica. Em quatro meses, por exemplo, passou dos juniores de um clube médio brasileiro para um grande clube europeu. O F.C. Porto, claro, que ganhou a corrida ao sprint.

No Brasil deixou cerca de duas dezenas de jogos e um impacto enorme. Tudo começou, aliás, quando o treinador Roberto Cavalo foi ver um treino dos juniores: gostou de Kelvin e convidou-o a fazer um treino com a equipa principal. O jovem chegou, treinou com os seniores e foi convocado.

A partir daí fez onze jogos seguidos, sete deles como titular. Recebeu elogios de Scolari e de Dorival Junior, que o consideraram uma das maiores promessas brasileiras. Roberto Cavalo, esse, estava rendido. Disse até tratar-de de um jovem com «um pé esquerdo abençoado por Deus».

Palmeiras, Cruzeiro, At. Mineiro e Internacional cobiçaram então o jogador, mas foi o F.C. Porto que ganhou a corrida. Logo em janeiro, dois meses depois da estreia como jogador sénior, os azuis e brancos enviaram um médico ao Brasil, Kelvin fez exames médicos e assinou contrato de imediato.

Kelvin era no entanto pouco mais do que uma criança: ainda não tinha por exemplo completado 18 anos. Como se haveria de ver mais tarde, faltava-lhe maturidade. Por isso foi dispensado pelo Paraná, que se fartou dos atrasos sucessivos de um miúdo que deixara de estar focado no clube.

O jovem viajou para Portugal e no jogo de apresentação mostrou qualidades técnicas: por exemplo na pedalada que colocou em cima de um defesa do Peñarol para assistir Walter na estreia no Dragão. Fã de Robinho, que tentava imitar no jeito de jogar, Kelvin mostrava ser um típico brasileiro.

No entanto ainda não estava preparado para jogar num clube como o F.C. Porto, ele que acabara de cumprir 18 anos. Foi cedido ao Rio Ave, onde fez 27 jogos (22 dos quais na liga, mas apenas 10 como titular) e marcou dois golos. Em Vila do Conde, ganhou experiência no futebol português.

Esta época, e com alguma surpresa, Kelvin foi integrado no plantel do campeão. Até agora fez nove jogos oficiais apenas, seis dos quais na liga, tendo apontado três golos. Esta noite bisou e em junho faz 20 anos: o fã de Robinho e das pedaladas continua muito longe de ser um produto acabado.

Fonte: maisfutebol.iol.pt

Fotos FC Porto - Sp. Braga

Kelvin: «Equipa apostou no tudo ou nada»

EXTREMO SATISFEITO POR APONTAR DOIS GOLOS

Kelvin apontou os dois últimos golos do FC Porto frente ao Sporting de Braga (3-1), estreando-se no campeonato a marcar. O extremo portista revelou que era preciso apostar no "tudo ou nada" quando a partir estava empatada a um golo.

"Do banco percebia-se que a equipa precisava de apostar no ataque, era o tudo ou nada. O treinador disse para ir na frente, ir para cima e consegui fazer os dois golos", começou por dizer em declarações prestadas no "flash-interview" da Sport TV, esta segunda-feira.

"Tenho de agradecer a Deus a oportunidade. Estou a trabalhar forte desde o começo da época, esperando pela hora certa e hoje pude fazer os dois golos. Vou continuar a trabalhar como sempre. Quero agradecer a família que sempre me apoiou, mesmo quando estive em baixo", prosseguiu o jovem jogador portista, distribuindo vários agradecimentos e revelando que ainda "tem muito a aprender":

"O treinador é que decide se vou jogar mais. Tenho de crescer muito, em força física, na parte técnica e estou a fazer o meu trabalho".

Fonte: record.pt

KELVIN FOI O MVP NA VITÓRIA SOBRE O SC BRAGA

Kelvin foi eleito o melhor jogador em campo do FC Porto-SC Braga, encontro da 25.ª jornada da Liga que os Dragões venceram por 3-1. O brasileiro entrou em campo apenas aos 76 minutos, mas ainda a tempo de marcar os dois golos que deram a vitória aos portistas, aos 83 e 86. Foram os primeiros golos de Kelvin com a camisola azul e branca, a nível oficial.

O jovem criativo torna-se assim o oitavo MVP da época, depois de Lucho, Jackson Martínez, James, João Moutinho, Alex Sandro, Danilo e Maicon. O prémio será entregue na próxima quarta-feira.

Fonte: fcporto.pt

A figura: Kelvin

Herói improvável e de novas virtudes

Quase três meses sem jogar pela equipa principal não lhe retiram motivação nem atrevimento suficientes para entrar, resolver e recolocar o FC Porto na luta pelo título. Ontem, foi a noite de Kelvin, um herói improvável, é certo, mas não acidental. Vítor Pereira precisava de um "abre latas" rápido, de um improvisador em espaços curtos, de uma figura secundária que não assustasse só por vestir a camisola do FC Porto. Kelvin tinha esse perfil, mas em campo fez questão de mostrar que ao seu rótulo podem acrescentar "expedito no remate". Rodou muito bem na zona do ponta de lança para surpreender Quim e dar vantagem ao FC Porto. Logo a seguir, encheu o pé para o segundo. E, pleno de confiança, deu depois um recital técnico com a bola nos pés.

Fonte: "O Jogo"

Videos: golos do Kelvin

F.C. Porto-Sp. Braga, 3-1 - O Momento

Kelvin, quem diria?

A coisa estava mesmo muito complicada para os azuis-e-brancos. O tempo passava, o 1-1 continuava, as dificuldades de entrar na área bracarense eram cada vez maiores. Quase em desespero, Vítor Pereira tira o capitão e mete um miúdo. Sai Lucho, entra Kelvin. Havia que baralhar o esquema «chatinho» de Peseiro, que estava a tirar do sério o jogo ofensivo portista. E Kelvin, quem diria?, resolveu mesmo. Dois belos golos, a surgirem mesmo na altura certa, em remates potentes e colocados. Resolvido. 

Fonte: maisfutebol.iol.pt

76' - Sai Lucho e entra um verdadeiro luxo

Abdoulaye tinha sido uma aposta forçada pela lesão de Maicon. A entrada de Atsu tinha também o seu quê de lógico, mesmo que não houvesse espaços para o ganês correr como gosta. A saída de Defour já é mais questionável, porque Lucho parecia um candidato mais óbvio. Na terceira substituição, Vítor Pereira tinha de escolher entre a energia de Castro, as limitações de Liedson ou o tiro no escuro que era Kelvin, que não era opção há dois meses e meio. Com poucos espaços, Kelvin foi mesmo o escolhido num golpe de sorte perfeito traduzido pelos dois golos que desencravaram o resultado. 

Fonte: "O Jogo"

F.C. Porto-Sp. Braga, 3-1 (crónica)

Kelvin saiu da cartola

Kelvin como herói provável no triunfo de Vítor Pereira. A terceira opção, o derradeiro cartucho sem provas dadas para o grande público. Liedson a ver. Dois golos como resposta, Sporting de Braga a tombar com estrondo na promessa de uma reta final sem favores do F.C. Porto ao líder (3-1).

Dez minutos a retificar uma história mal contada, a crónica de uma morte anunciada, a pressão face à vitória do Benfica e o campeão nacional a responder presente, vasculhando o plantel à procura de uma solução. Em abril, vai longa a época, chega então Kelvin.

Para o Sp. Braga, é desfecho merecido. Toada defensiva, sem ponta-de-lança, meio-campo reforçado a pensar no empate, como se o empate bastasse para alcançar o pódio. O F.C. Porto enviou duas bolas aos ferros e chegou ao triunfo com justiça. Tardia, ainda assim.

Encontros com pressão acentuada

O primeiro de dois encontros com pressão acentuada. F.C. Porto e Sp. Braga irão defrontar-se na final da Taça da Liga, daqui a uns dias, disputando um troféu apetecível para os minhotos e agridoce para os dragões. Não seria isso a salvar a época de Vítor Pereira.

Para o treinador azul e branco, encarar o Sp. Braga é rever a única equipa portuguesa capaz de abater o F.C. Porto na presente temporada. Nessa altura, ditou o afastamento portista da Taça de Portugal. 

Acossado pela derrota frente ao Sporting, José Peseiro reinventou a estratégia e aumentou a teia. Sp. Braga sem ponta-de-lança, Mossoró e João Pedro à vez, mais Nuno André Coelho de regresso e Mauro dando músculo ao setor intermediário. Não chegou.

Alan despertou com o falhanço de João Pedro

Mossoró soava a falsa referência na área mas bastou para Alan. Ao minuto 22, mal os arsenalistas despertaram para o jogo, chegou o golo. Tabela entre brasileiros, oposição sofrível da defensiva contrária e remate violento de Alan. Choque no Dragão.

O F.C. Porto, sem Mangala nem Izmaylov, apostou em mais do mesmo, o improviso recorrente de Defour como extremo, ele que fez uma boa segunda parte na Taça da Liga mas não recolhe unanimidade. Maicon surgiu na defesa. Ambos saíram, um por lesão, outro por ter passado ao lado do jogo.

Foram vinte minutos de pressão portista até que Otamendi perdeu o norte e animou o Sp. Braga. O argentino isolou João Pedro com uma fífia tremenda mas Helton defendeu. Tremeram os dragões, marcaram os visitantes. Pouco depois, Alan festejava.

Respondeu o F.C. Porto, soluçante, sem presença na área para acompanhar Jackson Martínez. Lucho e Moutinho a espaços, Defour desorientado, James à espera de uma oportunidade. Seria ele a inventar o empate, um pontapé na aflição, belíssimo ensaio ao minuto 37.

Vítor Pereira sorria com o empate antes do intervalo, fator importante para evitar a quebra anímica. Perdia Maicon por lesão antes do regresso às cabines e lançava Atsu para procurar o triunfo com a mesma fórmula.

Liedson no plano B que não existe

Desengane-se o menos atento: o F.C. Porto não tem plano B. 4x3x3 ou 4x3x3, muda unidades mas conserva o modelo, Liedson continua a ser figurante na história e o tempo reforça a ideia. Sobrava uma substituição apenas, é certo, mas seria o jovem Kelvin a pisar o relvado no quarto-de-hora final. 

O plano A garantiria triunfo folgado se Santos (grande exibição do central brasileiro) não desviasse um remate acrobático de James Rodriguez e, sobretudo, se a trave não devolvesse os ensaios de Otamendi e Alex Sandro, este com uma pontaria inusitada no pé direito. 

Kelvin seria o trunfo e o triunfo de Vítor Pereira. O jovem brasileiro, o tal que ultrapassou Liedson, deu razão ao seu técnico com um remate saído da cartola, de fora da área, já ao minuto 83. E, como promessa em noite de afirmação, provou que não havia ali obra do acaso. Pouco depois, marcou novamente e selou o triunfo. Justo, saliente-se.

Fonte: maisfutebol.iol.pt

Convocatória FC Porto - SP Braga

O Kelvin está convocado para o jogo com o Sporting de Braga.

O FC Porto recebe o Sporting de Braga esta segunda-feira, com o pontapé de saída marcado para as 20h00.

Lista de convocados: Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Quiñones, Castro, João Moutinho, Jackson, James, Liedson, Abdoulaye, Fabiano, Fernando, Alez Sandro, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.

COIMBRA É O PRÓXIMO DESTINO

O FC Porto está na final da Taça de Liga, após bater de forma incontestável, por 4-0, o Rio Ave, no Estádio do Dragão. Os golos de James, Fernando, Defour e Mangala, na segunda parte, garantiram o acesso ao jogo decisivo de uma competição que os Dragões nunca venceram. O SC Braga será o adversário, no dia 13 de Abril (sábado), às 19h45.

Esta é a 73.ª final de um clube que, em termos oficiais, apenas não disputou a conquista do Mundial de clubes. De resto, estão lá todas as competições nacionais e internacionais: Campeonato de Portugal, Taça de Portugal, Taça da Liga (pela segunda vez), Supertaça portuguesa, Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões, Taça das Taças, Taça UEFA/Liga Europa, Taça Intercontinental e Supertaça europeia.

A primeira parte esteve longe de ser disputada a um ritmo elevado, com as duas equipas a cumprirem os papéis que lhe cabiam: o FC Porto a dominar a posse de bola e a atacar mais, o Rio Ave a apostar no contra-ataque e na velocidade de avançados como Ukra e Bebé. Na segunda parte, os azuis e brancos foram muito superiores e atingiram uma goleada que não deixa dúvidas sobre a justeza do vencedor.

Os vilacondenses efectuaram dois remates perigosos, a abrir e a fechar a primeira parte, mas o maior volume ofensivo foi naturalmente portista. Destaquem-se uma emenda de Defour, logo aos dois minutos, um lance em que Castro pressionou o guarda-redes Oblak e o obrigou a um alívio precipitado, que quase se transformou em golo, e um remate perigosíssimo de Maicon, que proporcionou uma defesa aparatosa.

O brasileiro recuperou a bola que sobrou num pontapé de canto, tirou dois adversários da frente com um toque em habilidade, mas o remate potente só deu origem a um novo canto. De resto, num primeiro tempo em que o FC Porto teve 65 por cento de posse de bola, há a referir um fora-de-jogo mal assinalado por Nuno Pereira, quando Jackson se isolava.

No recomeço, Alex Sandro entrou para o lugar de Abdoulaye, numa alteração que visava proporcionar mais profundidade ao lado esquerdo do ataque portista, até então ocupado por Mangala. Aos 48 minutos, Jackson poderia voltar a isolar-se, mas viu um novo fora de jogo ser-lhe erradamente assinalado.

Um remate forte de Castro, aos 52 minutos, como que antecipou o primeiro golo dos Dragões, que surgiria momentos depois. Fernando isolou Jackson, que foi ceifado por Oblak quando se preparava para rematar para a baliza. O golpe de karaté do esloveno só poderia ter como consequência a expulsão e a respectiva grande penalidade. James converteu e colocou os portistas na frente

Já com o guarda-redes suplente Ederson em campo, o Rio Ave sofreria o segundo golo aos 72 minutos, após uma troca de bola no meio campo em que Fernando libertou Defour na esquerda e depois recebeu dos pés do belga a bola “redondinha” para o lance que sentenciou a partida. Liedson entrou pouco depois na partida, por troca com James, e, como não há duas sem três, Jackson foi de novo travado por um árbitro assistente com a vista algo descalibrada.

Já no cair do pano, o FC Porto conseguiu mais dois golos. O 3-0 saiu dos pés de Defour, mas teve o importante contributo de Castro, que o assistiu, de calcanhar. Já sem Izmaylov (expulso num lance em que parece haver uma clara provocação de Lionn, que se “safou” apenas com um amarelo), Mangala fez o 4-0, na recarga fácil a um belo livre directo de Danilo, que embateu na barra.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Rio Ave, 4-0

Taça da Liga, meia-final

3 de Abril de 2013

Estádio do Dragão, no Porto

Assistência: 12.509 espectadores

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)

Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes

Quarto árbitro: Cosme Machado

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Mangala; Fernando (cap.), Castro e João Moutinho; James, Jackson e Defour

Substituições: Abdoulaye por Alex Sandro (intervalo), João Moutinho por Izmaylov (63m) e James por Liedson (76m)

Não utilizados: Kadú, Lucho, Kelvin e Otamendi

Treinador: Vítor Pereira

RIO AVE: Oblak; Marcelo, André Vilas Boas (cap.), Nivaldo e Lionn; Filipe Augusto, Tarantini e Braga; Ukra, Hassan e Bebé

Substituições: Ukra por Ederson (56m), Braga por Del Valle (74m) e Hassan por Rafael Miranda (80m)

Não utilizados: Diego Lopes, André Dias, Rúben e André Costa

Treinador: Nuno Espírito Santo

Ao intervalo: 0-0

Marcadores: James (57m, pen.), Fernando (72m), Defour (83m) e Mangala (90m+4)

Cartões amarelos: Lionn (90m+2) e Nivaldo (90m+3)

Cartões vermelhos: Oblak (54m) e Izmaylov (90m+2)

Fonte: fcporto.pt

Convocatória FC Porto - Rio Ave

O Kelvin está convocado para a recepção ao Rio Ave, jogo das meias-finais da Taça da Liga (quarta-feira às 16h45).

Lista de 19 convocados: Fabiano e Kadú (guarda-redes); Danilo, Lucho, Maicon, Castro, João Moutinho, Jackson, James, Izmaylov, Liedson, Mangala, Abdoulaye, Fernando, Alex Sandro, Kelvin, Otamendi, Defour e Sebá.

A LUTA PELO TÍTULO CONTINUA

Vítor Pereira tinha dito, em conferência de imprensa, que esperava um sinal de “carácter e personalidade” do FC Porto, próprio “de quem quer revalidar o título nacional, de quem é campeão e quer continuar a sê-lo”. Foi isso mesmo que se viu em Coimbra: com uma exibição personalizada e segura, os Dragões venceram por 3-0. Depois do empate frente ao Marítimo, a luta pelo título continua.

A perda de pontos na Madeira (1-1) já lá vai. Duas semanas depois, os portistas provaram que estão prontos para vencer as seis partidas até ao final da Liga e procurar reconquistar o primeiro lugar, que já foi seu por várias jornadas. O golo de Mangala, logo aos 15 minutos, proporcionou aos azuis e brancos a tranquilidade que lhes faltou em algumas ocasiões desta época. Danilo, no arranque da segunda parte, praticamente “fechou” o jogo, que pareceu sempre destinado a uma vitória do FC Porto. Castro ainda fez o terceiro, o seu primeiro a nível sénior com a camisola do clube que o formou.

Os dados estavam lançados à partida: não se esperava outra coisa que não fosse uma Académica defensiva e a tentar explorar o contra-ataque e um FC Porto dominador e à procura do golo. Assim foi desde o primeiro minuto, mas, ao contrário de outras partidas, os Dragões marcaram na primeira ocasião clara de que dispuseram: na insistência de um pontapé de canto, João Moutinho cruzou de pé esquerdo e Mangala respondeu com um cabeceamento indefensável. Estavam decorridos 15 minutos de jogo.

A equipa da casa tinha muitas dificuldades em ultrapassar o meio-campo portista, que tomava as rédeas do encontro e, no espaço de 15 minutos, os portistas dispuseram de oportunidades suficientes para resolver o seu destino. Um livre de James, que Ricardo desviou para a barra, aos 24 minutos, foi a primeiro dessas ocasiões. Dois minutos depois, Mangala cabeceou à barra, após cruzamento de James. Jackson e Fernando, na cara do guardião conimbricense, também poderiam ter ampliado a vantagem.

Na segunda parte, nada se alterou, com a posse de bola do FC Porto a manter-se na casa dos 70 por cento. O segundo golo surgiu num remate de Danilo, aos 52 minutos, após uma grande assistência de Danilo. O lance foi exemplar no que toca à filosofia portista: Izmaylov recuperou à bola à entrada da grande área contrária mas não tentou precipitadamente o remate, face a uma floresta de pernas; a bola circulou por vários jogadores do FC Porto até chegar à direita, onde Danilo se isolou e bateu Ricardo, com um remate cruzado e rasteiro.

Mais golos poderiam ter surgido, nomeadamente quando Jackson, isolado por James, viu o seu remate evitado pela recuperação de Flávio, aos 55 minutos, ou quando o ponta-de-lança colombiano cabeceou por cima da trave, dez minutos depois. Danilo, que sofreu um toque, cedeu o lugar a Maicon, nos dez minutos finais. Ainda haveria porém tempo para um momento emblemático da exibição portista: Castro, um jogador formado nas escolas do FC Porto, fez o 3-0 com um potente remate cruzado na esquerda, na “ressaca” de um livre cobrado no lado contrário.

A celebração de Castro, um Dragão que transpira raça, e da restante equipa foi feita junto dos adeptos portistas, concentrados numa curva do estádio, ao jeito de “contem connosco”. No que toca a Coimbra, releve-se o facto do FC Porto já não perder na cidade, para a Liga, há 32 anos.

FICHA DE JOGO

Académica-FC Porto, 0-3

Liga portuguesa, 24.ª jornada

30 de Março de 2013

Estádio Cidade de Coimbra

Assistência: 5.832 espectadores

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)

Assistentes: Rui Teixeira e Mário Dionísio

Quarto árbitro: Rui Patrício

ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, João Real, Flávio (cap.) e Hélder Cabral; Bruno China, Makelele e Marcos Paulo; Rodrigo Galo, Edinho e Wilson Eduardo

Substituições: Bruno China por Cleyton (59m), João Dias por Marinho (67m) e Wilson Eduardo por Cissé (86m)

Não utilizados: Peiser, Halliche, Keita e Ogu

Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Izmaylov

Substituições: Lucho por Castro (74m), James por Defour (74m) e Danilo por Maicon (81m)

Não utilizados: Fabiano, Liedson, Abdoulaye e Kelvin

Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1

Marcadores: Mangala (15m), Danilo (52m) e Castro (89m)

Cartões amarelos: Bruno China (23m), Mangala (34m), Otamendi (62m) e João Moutinho (87m)

Cartões vermelhos: nada a assinalar

Fonte: fcporto.pt