A coisa estava mesmo muito complicada para os azuis-e-brancos. O tempo passava, o 1-1 continuava, as dificuldades de entrar na área bracarense eram cada vez maiores. Quase em desespero, Vítor Pereira tira o capitão e mete um miúdo. Sai Lucho, entra Kelvin. Havia que baralhar o esquema «chatinho» de Peseiro, que estava a tirar do sério o jogo ofensivo portista. E Kelvin, quem diria?, resolveu mesmo. Dois belos golos, a surgirem mesmo na altura certa, em remates potentes e colocados. Resolvido.
Fonte: maisfutebol.iol.pt
Abdoulaye tinha sido uma aposta forçada pela lesão de Maicon. A entrada de Atsu tinha também o seu quê de lógico, mesmo que não houvesse espaços para o ganês correr como gosta. A saída de Defour já é mais questionável, porque Lucho parecia um candidato mais óbvio. Na terceira substituição, Vítor Pereira tinha de escolher entre a energia de Castro, as limitações de Liedson ou o tiro no escuro que era Kelvin, que não era opção há dois meses e meio. Com poucos espaços, Kelvin foi mesmo o escolhido num golpe de sorte perfeito traduzido pelos dois golos que desencravaram o resultado.
Fonte: "O Jogo"
Sem comentários:
Enviar um comentário