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terça-feira, 29 de julho de 2014

12.º JOGADOR NÃO CHEGOU PARA BATER FRANCESES DUROS DE ROER

Apresentação 2014/15, com casa cheia, terminou com um nulo frente ao Saint-Étienne

O plantel bem gostaria de ter presenteado a casa quase cheia no Dragão com um ou mais golos, mas o jogo de apresentação do FC Porto para a época 2014/15 terminou mesmo com um nulo. Os franceses do Saint-Étienne revelaram-se um adversário duro de roer e o apoio incondicional do público - tratou-se mesmo da maior assistência de sempre no estádio em jogos de preparação - não foi suficiente. Fica a nota: juntar quase 100.000 pessoas em três dias no Dragão (o jogo de homenagem a Deco foi na sexta-feira) é obra, ainda para mais nos tempos economicamente conturbados que vivemos, e diz bem da fé dos adeptos azuis e brancos.

Como não há uma segunda hipótese para deixar uma boa primeira impressão, a equipa azul e branca arregaçou as mangas desde o primeiro minuto, mas o momento ainda não é o ideal (as cargas de trabalho não permitem que o ritmo seja muito elevado) e o adversário muito menos. O Saint-Étienne (quarta classificado da última Liga francesa, que arranca já a 8 de Agosto) levou o encontro bem a sério, encarando-o como o grande teste de pré-temporada (não foram feitas sequer substituições ao intervalo) e demonstrando organização, capacidade de pressão e dureza q.b.


Sem o recém-chegado Martins Indi na equipa, e com os mexicanos Reyes e Herrera (que têm menos de duas semanas de trabalho), Sami (como ponta de lança) e o jovem Rúben Neves no "onze", o FC Porto demonstrou já algumas das ideias-base para a nova temporada. Procurando encurtar o campo quando o adversário tem a bola e alargá-lo ao máximo em situação contrária, os Dragões criaram algumas situações de perigo, com destaque para um remate de Herrera e recarga por cima de Quaresma, aos 22 minutos, e para um pontapé à entrada da área de Rúben Neves ao lado, aos 37. Esse lance surgiu na sequência de uma das mais prolongadas posses de bola em ataque dos portistas e deixou em relevo o papel do médio de apenas 17 anos.

Rúben Neves mostrou uma enorme personalidade, tentando passes longos e curtos, pedindo a bola e distribuindo jogo. Também Óliver Torres deu nas vistas ao marcar os tempos de posse de bola e demonstrar toda a sua qualidade técnica. Nem tudo foi perfeito, pois claro, e o Saint-Étienne também criou perigo, nomeadamente numa jogada em que Hamouma passou por Maicon e rematou para uma boa defesa de Fabiano.

Ao intervalo, verificaram-se as substituições típicas neste tipo de encontros, com Óliver Torres a ser o único elemento do FC Porto, do meio-campo para a frente, que se manteve em campo. Quintero posicionou-se à direita do ataque, Tello na esquerda e Adrián López no meio, enquanto Casemiro e Brahimi (que iniciaram os treinos na segunda-feira) renovaram o meio-campo. Foi precisamente Quintero a causar a ilusão de golo, com um remate às malhas laterais, aos 52 minutos, e a isolar Adrián López sete minutos depois, mas o espanhol rematou à figura de Moulin.

Apesar destas dois lances, o segundo tempo foi mais incaracterístico do que o primeiro e os franceses, com mais rotinas de jogo, aproveitaram algumas perdas de bola do FC Porto para criar perigo em contra-ataque. Brilhou então Fabiano, com uma defesa com a ponta dos dedos após cabeceamento de Baysse (70 minutos) e a "fechar" a baliza perante um isolado Monnet (77). Lopetegui tirou ainda um defesa (Reyes) para lançar mais um avançado (Kelvin) e testar situações em que é preciso "meter a carne toda no assador". O Saint-Étienne nunca se desconjuntou e o resultado final espelha o momento actual: ainda há muito trabalho pela frente e os adeptos reconhecerem-no ao despedir-se da equipa com uma salva de palmas.

Fonte: fcporto.pt

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GENK-FC PORTO (CRÓNICA)

A pré-época é um espaço privilegiado para ilusões, mas não há como ignorar os seus sinais. No terreno do Genk, sexto classificado da última Liga belga, o FC Porto encerrou em bom nível o primeiro estágio de pré-época, ao vencer o encontro particular por 3-1. Os princípios de jogo de Julen Lopetegui começam a enraízar-se e o talento ao seu dispor parece não faltar. Sami, autor de dois golos - após Quaresma abrir o marcador -, mostrou-o sem margem para dúvidas, assim como muitos outros companheiros de plantel, mesmo os mais jovens, como Rúben Neves.

O FC Porto dominou territorialmente a primeira parte (chegando aos 61 por cento de posse de bola) e foi possível observar muitas das ideias que deverão ser basilares ao longo da época: pressão alta, circulação de bola e preferência pela troca da mesma em detrimento de lances individuais. O golo de Quaresma, logo aos oito minutos, foi precisamente resultado da forma como a primeira linha de pressão actuou junto à defesa do Genk: Carlos Eduardo roubou a bola a Mbodji, tabelou com Adrián e rematou para defesa incompleta de Bizot; Quaresma chegou primeiro à bola para a recarga e abriu o marcador.

No entanto, o Genk - um adversário com grande capacidade física e que inicia a Liga belga já no próximo fim-de-semana - empatou apenas dois minutos depois: Reyes fez um mau passe e entregou a bola a Vossen, que, em posição privilegiada, não perdoou. O resto do primeiro tempo foi pouco interessante: ainda num ritmo baixo, as equipas tiveram dificuldade em criar situações de perigo. O FC Porto foi para o intervalo com mais ataques (15 contra dez) e remates (seis contra três).

O Genk até iniciou melhor a segunda parte - remate perigoso de Gorius, ao lado, aos 55 minutos -, mas as entradas de Kelvin e Sami, aos 57 minutos, mexeram com o encontro e deram mais velocidade aos Dragões. Sami entrou em jogo a todo o gás, obrigando Bizot a uma defesa apertada, após a bola ter sido de novo roubada a Mbodji. Rúben Neves, o médio de 17 anos que substituiu Josué ao intervalo, também não denunciou a juventude e apontou o canto que permitiu a Sami, de cabeça, fazer o 2-1, aos 62. Kelvin voltou a criar perigo, aos 68, e, aos 70, Rúben Neves obrigou Bizot a uma defesa para canto, com um belo remate de fora da área.

Os azuis e brancos dominavam completamente a partida, não se notando qualquer défice físico face ao adversário, e Sami "bisou" aos 78 minutos, com um remate indefensável de fora da área. Os cerca de dez minutos que restavam escoaram-se sem que o Genk pudesse reagir e agora a preparação do FC Porto continua em Portugal, com o Estádio do Dragão a acolher a preparação aos sócios, frente aos franceses do Saint-Étienne (domingo, 27 de Julho, a partir das 17h45).

Fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 17 de julho de 2014

SEGUNDA PARTE DEMOLIDORA VALE VITÓRIA NA ESTREIA

Dragões batem Venlo por 6-2, com Tello a marcar no seu primeiro dia no clube

Após duas semanas de treinos, o FC Porto arrancou esta quarta-feira para a nova época com uma goleada (6-2), no primeiro encontro particular. Frente ao Venlo, da Segunda Liga holandesa - mas no pequeno estádio do modesto Venray, perto da fronteira com o Alemanha -, os Dragões até saíram para o intervalo a perder, mas deram a volta ao encontro com uma segunda parte demolidora, em que apontaram os seis golos. Destaque para o reforço Cristian Tello, que marcou um golo no próprio dia em que chegou ao estágio do clube, vindo de Barcelona.

Com bastante calor (28 graus) e 2.000 pessoas a assistir, o FC Porto tomou desde início conta da bola, com o ainda júnior Rúben Neves a assumir o lugar mais recuado do trio de meio-campo e Adrián López a aparecer na esquerda do ataque. A bola circulava de forma rápida entre os portistas e a pressão era efectuada em terrenos bem avançados, mas a verdade é que os vários remates da equipa azul e branca não foram certeiros. O Venlo, que atirou pela primeira vez à baliza contrária aos 30 minutos, acabou por marcar aos 38, por intermédio de Wolters, chegando ao intervalo na frente (1-0).

Ao intervalo, Lopetegui fez entrar Ricardo Nunes, Ricardo Pereira e Carlos Eduardo para os lugares de Fabiano, Evandro e Gonçalo Paciência. O FC Porto protagonizou um verdadeiro vendaval ofensivo, criando várias situações de remate e sendo, finalmente, eficaz, se bem que Maicon aindou acertou na trave, na marcação de um livre directo, quando o resultado já estava em 1-1.

A história desta segunda parte resume-se praticamente aos golos, sendo que o primeiro até surgiu através de Leemans, que desviou para a própria baliza um cruzamento da direita de Carlos Eduardo, aos 52 minutos. O 2-1 foi marcado por Josué (62, num lance em que intervieram Opare e Kelvin) e o 3-1 por Ricardo Pereira, num remate rasteiro (67).

A rapidez nos flancos e as constantes trocas de bola levaram o Venlo a claudicar e o FC Porto (que utilizou todos os jogadores do banco, à excepção do guarda-redes Kadú) não tirou o pé do acelerador. Carlos Eduardo correspondeu ao cruzamento de Opare da melhor forma, aos 74 minutos (4-1), Cristian Tello comemorou a chegada ao clube com um golo, aos 80 minutos (5-1), e Sami, no minuto seguinte a ter assistido o espanhol, fechou a contagem portista, aproveitando uma defesa incompleta do guarda-redes contrário, após remate de Kelvin. O resultado final foi estabelecido por Sevinç, aos 89.

No encontro, não participaram Herrera e Reyes, que chegaram ao estágio na segunda-feira e ainda estão a cumprir um plano especial de treino. Licá continua a contas com uma entorse no tornozelo esquerdo e limitou-se a fazer tratamento, enquanto Helton realizou trabalho condicionado. Os Dragões, que mesmo esta quarta-feira treinaram de manhã, em Horst, mantêm o regime bidiário esta quinta-feira (sessão aberto à comunicação social às 10h00 e fechada às 17h00), sendo que um jogador estará presente numa superflash, às 9h45.

Fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 10 de julho de 2014

KELVIN CUMPRIU TREINO DA MANHÃ NO GINÁSIO

O plantel do FC Porto voltou esta quinta-feira a realizar duas sessões de trabalho no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, com a única novidade a ser a presença de Kelvin no ginásio, na parte da manhã. O brasileiro ressentiu-se de fadiga muscular, mas já participou normalmente nos trabalhos à tarde.

O grupo de trabalho foi composto por 24 jogadores: Fabiano e Kadú (guarda-redes), Abdoulaye, Alex Sandro, Carlos Eduardo, Danilo, Evandro, Gonçalo Paciência, Graça, Igor Lichnovsky, Joris Kayembe, Josué, Kelvin, Licá, Maicon, Óliver Torres, Quaresma, Ricardo, Ricardo Pereira, Rolando, Rúben Neves, Sami, Tiago Ferreira e Víctor García.

Mikel esteve ausente das sessões do dia, em repouso domiciliário, enquanto Helton, a recuperar de uma lesão grave sofrida em Março, apenas efectuou trabalho de ginásio. Mangala (França), Defour (Bélgica), Quintero e Jackson (Colômbia), Reyes e Herrera (México), Opare (Gana), Ghilas (Argélia) e Varela (Portugal), jogadores do FC Porto que estiveram a competir no Campeonato do Mundo, no Brasil, também não marcaram presença.

Esta sexta-feira, novamente no Olival, há treino às 10h30, com os primeiros 15 minutos abertos à comunicação social. Às 17h00, os portistas voltam a treinar, mas à porta fechada.

Fonte: fcporto.pt