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sábado, 31 de maio de 2014

Kelvin foi o mais ovacionado

MUITAS PALMAS AO ENTRAR EM CAMPO

Kelvin foi o último a saltar do banco portista, mas entrou a tempo de ser o jogador mais ovacionado pelos adeptos do FC Porto. Recorde-se que o brasileiro foi o herói do último campeonato, por ter marcado, ao Benfica, o golo que encaminhou o título para o Dragão, mas só ontem voltou a defrontar os encarnados. Todavia, mantém o estatuto de herói.

Fonte: record.pt (11/05/2014)

FC Porto-Benfica, 2-1 (crónica)

Sim, é verdade: este não foi um FC Porto-Benfica tão apetecível como os outros. 

Os dragões terminam a época em nítido clima depressivo, na ressaca de meses e meses conturbados e frustrações acumuladas; as águias passam estado de graça, nestes dias de festejos de título nacional e Taça da Liga. 

Outros dois fatores mostraram ter grande influência no tom que dominou este duelo de eternos rivais: do lado azul e branco, o facto de Lopetegui, futuro treinador, estar na bancada a assistir ao desempenho dos seus novos pupilos; no campo encarnado, a final da Liga Europa, com o Sevilha, em Turim, esta quarta-feira, era o jogo que, verdadeiramente, povoava as cabeças dos benfiquistas. 

No último onze de Luís Castro como treinador principal, Mikel, Ricardo e Reyes mereciam a titularidade. No último onze de Jorge Jesus para o campeonato ganho de forma clara, João Cancelo e Steven Vitória estreavam-se na prova para serem campeões. 

Poupar para Turim

O tal jogo que dominava as preocupações do Benfica (o de Turim, não este no Dragão) só deverá ter dois titulares repetidos do clássico deste sábado: André Gomes e André Almeida. Paulo Lopes, Djuricic, Jardel e Cavaleiro não devem entrar no onze; Salvio e Enzo estão impedidos para a partida que pode dar conquista da Liga Europa aos encarnados. 

Perante tantas condicionantes dos dois lados, não terá sido de admirar que estivessem apena 25 mil pessoas a assistir a um FC Porto-Benfica na última jornada. 

Mas, que diabo: um FC Porto-Benfica é sempre um FC Porto-Benfica. 

Houve um jogo com alguns pontos de interesse a explicar. 

Muito mais FC Porto a abri

O FC Porto entrou muito melhor que o Benfica. 

Balanceado para o ataque, os dragões aproveitaram a falta de entrosamento do onze do Benfica. Logo a abrir, Danilo, empurrado ainda fora da área por André Gomes, cai já dentro (devia ter sido marcada falta). 

Ricardo, cheio de vontade de mostrar serviço, teve o golo nos pés ao segundo minuto, mas atirou ao lado. Compensou logo a seguir, ao assinar o 1-0, com remate forte e colocado do jovem extremo portista. 

Pouco depois, Jackson, em toque acrobático, quase avolumou para 2-0, mas a bola passou ligeiramente ao lado. 

O Benfica não dava mostras de conseguir reagir. Com um onze claramente de recurso, e boa parte da artilharia de fora por opção, o novo campeão nacional surgia no Dragão claramente com uma atitude de gestão e esforços mínimos. 

No primeiro quarto de hora, só houve FC Porto. O marcador podia ter ficado mais dilatado, mas o 1-0 persistia. Com o correr dos minutos, porém, os encarnados começavam a dar os primeiros sinais de vida no aspeto ofensivo. 

Mas continuava a ser curto: o bom jogo de circulação do meio-campo do Benfica (André Gomes, Enzo e Salvio, sobretudo) levava a equipa de Jesus a começar a acreditar no empate, mas a falta de soluções de concretização impunha barreiras. 

Uma primeira tentativa de Cavaleiro, de cabeça, nem deu para assustar Fabiano. Funes Mori bem que tentava, mas somava sinais de estar claramente desfasado do jogo, dos tempos de passe, do momento de rematar. 

O quadro não indicava o Benfica a chegar ao 1-1: mas foi mesmo isso que veio a acontecer. 

Reyes «oferece» o empate 

Sem ter assinado qualquer lance de registo para chegar ao empate… o Benfica chegou mesmo ao empate. 

Cavaleiro, pela direita, inicia o ataque, há um corte da defesa portista, o lance parece inofensivo, mas Reyes faz falta desnecessária sobre Salvio. Penálti indiscutível, cobrado por Enzo: 1-1! 

O jogo estava relançado. Animado com o empate, o Benfica tem período de algum domínio, encostando o FC Porto a um bloco mais recuado do que nos primeiros minutos. 

Jackson chega aos 20

Mas o FC Porto retomou a iniciativa, fruto das ações ofensivas de Defour, Herrera (talvez o único portista em sinal mais neste final da época) e, a espaços, Quaresma. 

Jackson, que minutos antes ameaçara, mas em fora-de-jogo, é impedido de cabecear à boca da baliza, por André Almeida: penálti, uma vez mais bem assinalado por Rui Costa. 

O avançado colombiano assina o 20.º golo na Liga (o que lhe dá, confortavelmente, o título de melhor marcador da prova). 

O Benfica não se deu por vencido com o 2-1, mas a agulha voltava a pender para o lado portista. 

Benfica à procura do 2-2

A segunda parte mostrou as primeiras alterações. Jesus lançou Markovic (poupado do onze por última esperança no recurso para Turim?) e tirou Cavaleiro. A equipa ganhou alguma consistência na construção ofensiva. 

O Benfica foi à procura do 2-2, ainda que sem ter atingido um ponto de carburação. Até deu para Lindelof entrar e ser campeão. Djuricic atirou à trave e o 2-2, nesse momento, parecia mesmo possível. 

A vantagem tangencial não sossegava os dragões. Quaresma foi tentando aproximações ao 3-1, mas abusando do aspeto individual. 

Quintero e Josué, lançados no decorrer do segundo tempo, pouco acrescentavam. Nas bancadas ouvia-se o pedido: «Kelvin, Kelvin, Kelvin…» 

Entra Kelvin 

Faz amanhã um ano (11 de maio de 2013), o jovem extremo brasileiro ofereceu o título ao FC Porto ao minuto 92, no mesmo palco e perante o mesmo adversário: com o mesmo resultado, 2-1. 

Mas valeu mesmo só pelo ato simbólico. Desta vez, Kelvin nada mostrou, a exemplo do que (não) foi fazendo ao longo de 13/14. 

Quintero ainda teve nos pés o 3-1, mas não teve arte nem sangue frio para dilatar a diferença.

Foi 2-1 para o FC Porto, como há um ano, mas tirando o resultado, quase tudo foi diferente.   

Fonte: maisfutebol.iol.pt (10/05/2014)

sábado, 10 de maio de 2014

Convocatória FC Porto - SL Benfica

Os regressos de Quaresma, Josué e Alex Sandro e a chamada de Mikel, do FC Porto B, são as novidades da convocatória elaborada por Luís Castro para o jogo com o Benfica, o último encontro oficial do FC Porto da época 2013/14, a contar para a 30.ª jornada da Liga (sábado, 18h00).

​Relativamente ao último compromisso oficial dos Dragões, frente ao Olhanense, da 29.ª jornada da Liga, registam-se as saídas de Carlos Eduardo, Fernando, Tozé e Kayembe (estes dois últimos do FC Porto B) da lista de convocados.

Na última sessão de trabalho antes do jogo com os lisboetas, que contou com Danilo em pleno e com a presença de Mikel, não esteve Mangala, que se manteve em treino condicionado. Fernando realizou trabalho de ginásio, enquanto Ghilas voltou a realizar tratamento a uma distensão na coxa esquerda e Helton prosseguiu a recuperação à lesão no tendão de Aquiles.

Lista de 18 convocados: Fabiano e Kadú (g.r.); Danilo, Maicon, Quaresma, Josué, Jackson Martínez, Quintero, Reyes, Herrera, Varela, Licá, Ricardo, Abdoulaye, Alex Sandro, Kelvin, Defour e Mikel.

Fonte: fcporto.pt

Olhanense - FC Porto (Crónica)

O FC Porto perdeu este domingo diante do Olhanense (2-1), em Olhão, em jogo referente à 29.ª e penúltima jornada da Liga portuguesa. Kroldrup (14m) e Dionisi (66m) apontaram os golos da formação algarvia, enquanto Herrera (82m), num remate portentoso, fez o tento dos Dragões.

Com Tozé entre as novidades no "onze" inicial eleito por Luís Castro, o FC Porto entrou melhor no encontro e, logo aos sete minutos, Herrera ficou a centímetros do golo após um excelente lance individual. Melhor sorte teve Kroldrup, pouco antes do primeiro quarto-de-hora, cujo cabeceamento defendido por Fabiano embateu nos seus pés e encaminhou-se caprichosamente para dentro da baliza.

O Olhanense ganhou vantagem no marcador e abalou a equipa azul e branca, não tão dominadora após o golo dos algarvios. Naquela que foi a última oportunidade de golo do primeiro tempo, Jackson Martínez rematou por cima e perdeu a possibilidade de restabelecer a igualdade (36m). Assim, ambas as equipas recolheram aos balneários com o golo de Kroldrup a fazer a diferença.

Na segunda metade, já com Kayembe no lugar de Tozé, os azuis e brancos continuaram a sentir dificuldades para furar a defesa algarvia e travar os contra-ataques. Momentos depois de Varela ter rematado ao lado da baliza defendida pelo guardião esloveno (58m), Dionisi, servido por Jander, aumentou a vantagem do Olhanense num remate da zona da marca de grande penalidade (66m).

A reacção portista, que acabou por não se revelar suficiente, conheceu o seu melhor momento aos 82 minutos. Na sequência de um canto aliviado para a entrada da área, Herrera, sem deixar cair, “encheu” o pé direito e “disparou” para o 2-1, estabelecendo aquele que viria a ser o resultado final. Segue-se o Benfica, no Estádio do Dragão, na 30.ª e última jornada da Liga portuguesa, naquele que será o último compromisso oficial dos Dragões esta temporada.

Fonte: fcporto.pt

sábado, 3 de maio de 2014

Convocatória Olhanense - FC Porto

O avançado Kelvin mantém-se na convocatória para o jogo frente ao Olhanense (domingo, 18h00), no Estádio José Arcanjo, referente à 29.ª jornada da Liga.

Lista de 18 convocados: Fabiano e Kadú (g.r.), Danilo, Maicon, Jackson Martínez, Quintero, Reyes, Herrera, Varela, Licá, Carlos Eduardo, Ricardo, Abdoulaye, Fernando, Kelvin, Defour, Tozé e Kayembe.

Injustiça nos penalties

​O FC Porto foi este domingo afastado da final da Taça da Liga, ao perder por 4-3, no desempate por grandes penalidades, frente ao Benfica. Após 90 minutos em que só os Dragões criaram oportunidades para marcar, em particular na primeira parte, o nulo persistiu e os lisboetas acabaram por ser mais felizes também no desempate por penáltis, em que foi preciso chegar à sexta série de castigos máximos para se apurar o segundo finalista da competição. A injustiça sublinha-se com o facto de o Benfica não ter criado sequer um lance de grande perigo, remetendo-se à defensiva mesmo antes de ficar reduzido a dez homens, aos 32 minutos.

A história da primeira parte conta-se através das seis oportunidades claras de golo desperdiçadas pelo FC Porto, face a um Benfica - que apresentou vários jogadores que habitualmente não são titulares, é certo - incapaz de desenhar sequer um lance de perigo junto da área dos Dragões. Num encontro entre duas equipas que defendem bem subidas no terreno, os comandados de Luís Castro revelaram-se sempre superiores na zona de meio-campo e criaram inúmeros desequílibrios na defesa encarnada, com destaque para as incursões de Herrera na esquerda, rompendo pelo espaço de André Almeida e Ivan Cavaleiro.

Duas das três primeiras oportunidades de golo surgiram precisamente desta forma, com o mexicano a servir por duas vezes Jackson, que cabeceou (10 minutos) e pontapeou (21) por cima da baliza de Oblak, em excelente posição para inaugurar o marcador. Jackson ainda desperdiçou mais duas ocasiões, sempre isolado por Varela (26 e 39) e com Oblak a atrapalhar as contas dos portistas. Varela (15) e Defour (27) completaram o ramalhete de lances de golo iminente desperdiçados, face a um Benfica que se viu ainda em maiores dificuldades devido à expulsão de Steven Vitória, aos 31, por falta claríssima sobre Jackson, que se iria isolar.

Face à inferioridade númerica, Jorge Jesus "sacrificou" Lima, recompondo a defesa com a entrada de Garay, ainda na primeira parte. Foi por isso um Benfica ainda mais "encolhido" no terreno e procurando salvaguardar o nulo que se apresentou no segundo tempo. Sem capacidade para discutir o jogo pelo jogo, os lisboetas apostavam na "sobrevivência" até às grandes penalidades, com uma defesa compacta e o avançado Cardozo sozinho na frente. A posse de bola era esmagadoramente azul e branca, mas a verdade é que a equipa forasteira conseguiu "estancar" a enxurrada de lances de perigo do FC Porto.

Para aumentar a criatividade portista no último terço do terreno, Luís Castro trocou Defour por Quintero, aos 56 minutos, mas, ao contrário do que aconteceu na primeira parte, o Benfica bloqueou completamente o encontro no segundo tempo. Fazendo uso de todos os recursos possíveis - perda de tempo inclusive -, os jogadores lisboetas fizeram o tempo escoar-se, face a um FC Porto que teve muitas dificuldades na construção de lances ofensivos e em encontrar inspiração nos seus avançados. O melhor que os Dragões conseguiram foi um remate de ressaca de Herrera, após um canto, aos 80, e o suplente Ghilas, já nos descontos, esteve perto de se isolar, mas Oblak foi mais rápido.

No desempate por grandes penalidades, os Dragões estiveram por duas vezes em vantagem téorica na série inaugural de cinco penáltis, quando Garay e André Gomes falharam, mas Jackson e Maicon repetiram o erro. O empate subsistiu no final dessa série (3-3) e, quando já não havia margem para falhar, Ivan Cavaleiro marcou e Fernando acertou no poste.

Fonte: fcporto.pt